Rádetonando: EDUCAÇÃO

Rádetonando: EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO

Sou chamado de, IMPLICANTE;Em resumo, gosto das coisas, no seu devido lugar e horários: Como guardar e arrumar minhas roupas, e quando sujas, levá-las ao balaio para serem lavadas.Limpar a mesa após as refeições;Remover os detritos alimentares do prato, levando-os ao lixo, antes de colocar a louça na pia. Pendurar minhas toalhas molhadas e secar o banheiro. Organizar talheres,louças e produtos alimentícios. Bem, tudo isto eu faço, deixando muito pouco à ser feito.Não acredito que serviços domésticos são coisas de mulher. Isso seria ridículo.
Vou para a praia e tento estabelecer horários, para que oportunidades de laser,não sejam perdidas.Acordo cedo, para aproveitar o máximo de cada segundo que vivo, em compania daqueles que ainda vivem.
Para deixar de ser chamado de Velho Chato, teria que aderir ao clubinho dos que sobrecarregam os outros, e ainda, passar o maior tempo de minha vida,dormindo.

Rádetonando: EXISTÊNCIA

Rádetonando: EXISTÊNCIA

EXISTÊNCIA

O mimetismo do camaleão, está mais para suprir sua necessidade alimentar, que atuar na defesa. Uma natureza fantástica, jamais casual. Coincidência não aplaudida por seu predador, muito menos, por sua presa. Um consórcio pela sobrevivência.
O que realmente acredito, é que todo o bio sistema, está amparado em prioridade, pela manutenção de sua própria existência. Onde cada indivíduo, faz apenas por sí. Não chamo isso de egoísmo, mas de auto preservação, que acaba perpetuando espécies. Quando cada um de nós se defende, agindo naturalmente, acaba gerando equilíbrio. Digo Naturalmente,porque fora esta tese, seria egoista e destrutiva existência.Ainda, o natural a que me refiro, está relacionado com nossas condições animais, em ser e estar.

Rádetonando: CICLOS

Rádetonando: CICLOS

CICLOS

Observo a frágil robustez da rocha. Açoitada pelo vento e pela água. Acompanho sua forma que se transforma. Grande, desmancha em anã, e volta para ser gigante. Corre sem pernas, para habitar noutro lugar. Sensível ao ataque do tempo. Te carrega, destrói e constroi, com muito talento. Novos e velhos grãos são-te agrupados, formando-te quase maciça. Indestrutível até que, o inimigo que se faz amigo, torna-te à transformar. Renova-te em outro lugar.

Ser ou não ser.

Quem sou eu, para achar que alguém é menor. Como nos fizemos, que justifique tamanha convicção? Em que podemos sustentar, a impossibilidade de uma degeneração? À quem devemos atribuir "erros" biológicos, quando estes, vem para gerar equilíbrios? Quem somos, é a verdadeira questão? Não! Simplesmente, o que nos fazemos ser. autor Raul Toledo.

O VAQUEIRO

Num símplice aboio, pisoteadas veredas, no agreste cerqueiro. Sem ter onde abeberar, ou com quem se empombar. Segue destino, empedernido. Seu desafogo, objetivo desapaixonado. Impertérrito, não por filáucia, mas no esmero sustento. Na genealogia, vida arraigada. por, Raul Toledo.