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Palestrante de segurança para o trânsito, motivação e relacionamento interpessoal.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Crianças e Armas de Fogo!

Após o acidente gerado com o instrutor de tiro no Estado do Arizona, EUA, abre-se a polêmica para discussões.

Como ex combatente da polícia militar do Estado do Paraná, lotado na Cidade de Curitiba, abro minhas opiniões em relatos baseados nos fatos de minha vida, com as experiências que tive desde criança, com armas de fogo.
Desde pequeno, por volta dos 8 anos de idade, aprendi a conviver com isso. Assistia meu pai nos manuseios de tiro e limpeza de um rifle Sauer e Song, calibre 28, e um revólver Taurus 38, 4".



 Meus olhos brilhavam ao som das palavras em histórias do passado de grandes atiradores; meu avô, que ensinara meu pai, com as mesmas técnicas. Outrora, fazendeiros e caçadores. Coisa que até hoje, eu abomino e que, com o passar do tempo, meu pai também se conscientizara dos erros que cometera, muito antes de sua morte. Entretanto, ainda muito jovem, aos 12 anos, já manuseava os equipamentos para manutenções, a pedido de meu pai. Ficava admirado com o brilho, munições, escovas e cheiro de óleo lubrificante. Já havia recebido orientações sobre os dispositivos de disparos e carregamentos das mesmas, para que sempre conferisse antes de iniciar as limpezas, apesar de que, meu pai nunca se descuidava dos detalhes antes de transferir esta responsabilidade. Nunca me foi ocultado os lugares onde eram guardadas. Meu acesso, era uma questão de, "consciência".
Aos meus 14 anos, acompanhando meu pai, na época, madeireiro, tive minha primeira oportunidade em efetuar o primeiro disparo. Em um campo distante da Cidade, orientado para que segurasse firme o equipamento e jamais o empunhasse com o dedo no gatilho, vez que se tratava naquele episódio, de uma arma semi automática, carabina calibre 22, com pente para 16 munições. Posicionamentos de apoio seguros, alvo livre de qualquer perigos como, ricochete de projétil ou perigo da continuidade de sua trajetória em razão da ausência de barrancos, focado o objetivo na massa e alça de mira, enfim o deflagro. Uma sensação extraordinária em poder fazer o que meu pai fazia e tentar mostrar-lhe que eu também poderia ser um grande atirador, à exemplo dele e de meu avô. Além disso, assistia com muita frequência os filmes de Far West, na televisão. Sentia-me um John Wayne.
Até completar os 18 anos, sabia apenas o que era uma arma em utilizações para precisão de tiros em alvos, objetos fixos e móveis, bem como tudo sobre sua manutenção, pequenos reparos e carregamentos. Foi quando entrei para o serviço militar obrigatório, Força Aérea Brasileira, e recebi treinamentos como qualquer soldado das Armas de Governo, em tempos de paz. Após minha baixa Federal, inscrevi-me para o concurso da Policia Militar do Paraná. Foram 9 meses de instruções na academia. Passado a pronto, soldado de 1ª classe, fui destacado para ações de proteções ao cidadão, nas ruas. Bem, daqui para a frente os alvos mudariam. Diante disso, era muito necessário conciliar todos os ensinamentos para que não houvesse nenhum tipo de erro na utilização dos aprendizados.


Hoje, escuto falarem sobre treinamentos de meninos e meninas, com a utilização de armas de fogo. Minha opinião em relação a isso é, totalmente desfavorável à aprovação.
Explico:
Consciência é algo que se desenvolve através da soma de nossas ações, respeitando resultados e reações. Uma criança jamais estará preparada para discernir sobre certo e errado enquanto não tiver provado o "sabor" de ambos e receber as devidas sansões disciplinares para a continuidades ou interrupções. Não saberá em que tempo deverá agir, nem mesmo contra quem e, quais as situações que podem demandar obediência ao uso, ou não, de armas de fogo. Exemplifico: Numa discussão entre colegas; em uma questão familiar de agressões entre os pais, ou na repreensão dada por eles para educar um filho. Além disso, é notório que a indústria eletrônica e seus jogos de guerra, tem tido grande participação para o desencadeamento de algumas tragédias familiares. Até quando a criança saberá separar o mundo virtual e conter suas vontades, de forma que não transportem o que aprendem, para a realidade além telas?

O preparo psicológico para portar, é um. Para usos, outro. Na verdade nem os adultos estão preparados. Pois, ao menor impacto emocional, podem desencadear respostas irracionais, como qualquer outro desequilibrado mental patológico.
Oportunidades, eis a questão!
Não podemos nos entregar ao armamento maciço, achando que esta é a solução para reprimir uma sociedade perdida em violências. Devemos continuar acreditando que as Leis e o Poder de Polícia estão aí, para isso. Não podemos transformar nossos filhos em assassinos ou, suicidas, proporcionando-lhes aproximações com tamanho poder de destruição.
Chega de guerras. Nenhuma delas até hoje, trouxe algum resultado positivo para a manutenção da paz.
   

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Inferno na Terra!

Fim do mundo verde. Sobre cinzas andaremos. Sob a fumaça de um Sol apagado pela imagem da destruição. Não há mais horizontes. Sufocam e agonizam os rastejantes remanescentes. Sem água, sem comida, morrendo ao ar queimado pela intolerância do respeito a vida.







Crueldades contra a humanidade. Contra inocentes vidas que nos cercam e sustentam, pedindo apenas o mínimo de considerações para que continuem na manutenção de um planeta, berço privilegiado em toda uma Galáxia de exemplos de aridez e congelamentos insuportáveis.

A Ganância pelo Verde Ouro.  Propriedade da Mãe Terra, desamparada pelos rebentos que deveriam cuida-la como, filhos. Tão forte inteligente e robusta, enfraquecida até a morte pela estupidez dos que vivem em seus egoísmos, sem nada deixarem, até mesmo para os seus.
Os sonhos não podem terminar em desesperanças. Devem ser revitalizados por pessoas que se importam, unidos pelo pedido da criação de Leis internacionais que punam com muito mais rigor, todos os crimes contra a Mãe Natureza, independentemente da área em questão. Não há que se questionar sobre conflitos territoriais quando o assunto reflete sobre dano, Mundial.

domingo, 7 de setembro de 2014

Invista Brasil!

Enquanto não tivermos um governo genuinamente brasileiro, nossos heróis serão criados lá fora, tornando a Bandeira de sua pátria, menor que o verdadeiro prestígio daquelas que os adotaram e investiram em seus potenciais, para que seus eventos tomassem proporções de importâncias locais e reconhecimentos internacionais. É lastimável que isso continue ocorrendo. Em apenas uma, das centenas de exemplos, o falso orgulho de um povo sobre a genialidade do "pai da aviação brasileira (A. Santos Dumont)."
O Governo brasileiro precisa ter vergonha na cara e, parar de colocar medalhas em certidões de nascimentos. Quem adota com amor, dedicação e carinho, é pai legítimo. 
Infelizmente as raízes da educação foram apodrecidas pela displicência ao nobre desenvolvimento de uma nação. A árvore e seus frutos são devoradas por cupins, em algo definido como, jogos da corrupção, que deterioram os reflexos da boa política econômica. Vermes que se alimentam dos tributos que eram para serem voltados à saúde, educação, moradia, segurança, tecnologia, esportes, enfim, à toda uma estrutura de sustentação para a dignidade da sociedade brasileira. O orgulho em ser brasileiro, hoje é apenas uma canção dos que tentam sustentar-se num mastro, sem símbolo algum de uma forte, independente e autossuficiente nação. Além disso, corremos o risco de hastearem em nossas cordas, um sujo lençol com martelos e foices, dignos da representação pela "reencarnação" dos mais estúpidos tempos passados, da escravidão. 
O que há de errado com o povo? Apenas o silêncio nas submissões!
Qual o perigo disso? Perder uma guerra, sem lutar!  
  

sábado, 6 de setembro de 2014

Tecnologia e neutralizações.

É muito provável que as futuras gerações, além da diminuição de um importante desenvolvimento cerebral ligado às atividades manufaturadas, certamente também serão acometidos de uma transformação física ligadas à atrofias. Não irão conseguir mover um lápis ou canetas para escreverem seus pensamentos. Se o fizerem, terão dificuldades para ligarem o conjunto de letras para a formação das palavras. Tudo que lhes vier à cabeça, será acompanhado de um teclado alfanumérico imaginário, de onde tentarão tirar alguma conclusão para elaboração de seus textos manuscritos. Perderão a capacidade para elaboração de desenhos simples e responsáveis por muitas ligações neurotransmissoras. Coisas comuns como desenhar uma casinha, um sol e figuras similares aos humanos ou animais, farão parte de um passado onde os livros e os cadernos, ficaram presos às cavernas para serem estudados por arqueólogos eletrônicos. Considero isso um perigo e, grande desafio para a humanidade. Os avanços não podem nos rebocar. Isso seria uma automatização de comportamentos. É preciso intercalar este futuro que está em nossas mãos, com o passado que nos proporciona usá-las, para manter a continuidade dos desenvolvimentos humanos, de acordo com nossas origens orgânicas. Ainda não somos um complexo eletrônico, mas estamos muito próximos de nos integrarmos aos sistemas, encarcerando-nos como, componentes.