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Palestrante de segurança para o trânsito, motivação e relacionamento interpessoal.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


Viver longe de aventuras, o mesmo que desejar um passeio em meio às montanhas sem querer contemplar. Sentir vontades e sufocá-las numa nuvem de escuridão. Fugir do calor do sol em dias de inverno. Engolir o alimento sem mastigação. Nada ser, em nada pensar. Vivo morto estar, morar no inferno. Não querer perceber. Ao olhar, cegar. Enfraquecer o apaixonar. Perder, deixar o amar na solidão. Se entregar; abandonar o coração.


Enterrei tantos tesouros no passado que hoje não lembraria onde, nem por que. Sei apenas, que fiz. É provável que as ferramentas que usei, foram as mesmas que me ajudaram a continuar enterrando outros tantos. Mesmo o mapa de suas localizações, perdido. Acreditava em uma vida vigorosa, indestrutível suficiente para sustentar muitas outras conquistas. Sem contar passos, sem olhar pra trás. Um andar decidido, muito distante de qualquer pensar. Acreditava ser perseguido pela sorte. Mal sabia eu, quem me procurava, era a morte; trazia consigo, um baú com todas as riquezas que abandonei.

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